Cientistas do Butantan descobrem pistas na urina que podem ajudar no diagnóstico precoce do autismo
- mrodriguesena5
- 24 de jul. de 2024
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Atualizado: 26 de jul. de 2024

Uma pesquisa inovadora do Instituto Butantan traz novas esperanças para o diagnóstico precoce do autismo. O estudo, realizado com 44 crianças entre 3 e 10 anos, descobriu mudanças em proteínas e aminoácidos na urina que podem estar ligadas ao autismo.
Essa descoberta pode levar ao desenvolvimento de testes simples e não invasivos para diagnosticar o autismo. Hoje, o diagnóstico é feito com base em avaliações de comportamento e observações médicas, o que pode ser demorado e subjetivo.
No estudo, foram comparadas amostras de urina de 22 crianças com autismo e 22 crianças sem autismo. Os resultados mostraram mudanças significativas em oito biomarcadores: as proteínas albumina, lisozima e beta-2-microglobulina, e os aminoácidos arginina, glicina, leucina, treonina, ácido aspártico, alanina, histidina e tirosina.
Esses biomarcadores podem indicar desequilíbrios no metabolismo e no sistema imunológico relacionados ao autismo. Ainda são necessários mais estudos para confirmar esses achados e ver como eles podem ser usados no diagnóstico precoce.
O diagnóstico precoce do autismo é crucial para o sucesso das intervenções e o desenvolvimento das crianças com TEA. A pesquisa do Butantan representa um passo importante na busca por métodos mais precisos e acessíveis para o diagnóstico do transtorno, abrindo caminho para um futuro com mais qualidade de vida para as pessoas com autismo.
Fonte: Portal do Governo de São Paulo
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